
As pessoas estão sempre me perguntando o que devem comer/fazer para perder peso, para se sentir bem e resgatar o prazer e finalmente ficar em paz com a comida e feliz com o corpo.
Mas existem muitas nuances para considerar quando eu faço um plano alimentar, e cada pessoa é diferente.
Eu sei o que funciona pra mim e como eu ajudei centenas de pessoas nos últimos anos, tenho uma intuição forte sobre o que deve funcionar para a maioria.
Para isso, tenho 4 PERGUNTAS que vão te dar um excelente caminho a seguir se você for honesta.
Só que antes, você deve “entender”. Não existe um elemento mágico na dieta.
Assim como os alimentos são mais que a soma de seus nutrientes, os padrões alimentares parecem ser mais que a soma dos alimentos que os compreendem.
Se conseguir se limitar a comer quase sempre comida, qualquer que seja ela, e não comer demasiadamente, você provavelmente estará bem. Uma lição que se pode tirar da incrível diversidade das dietas tradicionais que alimentam os povos mundo afora é que as pessoas podem se nutrir com uma variedade espantosa de alimentos, desde que sejam comida.
Existem dietas saudáveis com muita gordura e com pouca gordura, e isso é possível desde que elas sejam estabelecidas em torno de alimentos integrais e não de produtos alimentícios altamente processados.
Mas há alguns alimentos integrais melhores do que outros (ovo por exemplo em comparação com arroz), e algumas formas de produzi-los e depois combiná-los em refeições, em que vale a pena prestar atenção.
Há questões que devem ser levadas em conta quando se escolhe “O” ou “OS” alimentos (combinado ou não): sabor, saciedade proporcionada, prazer…
Aqui estão as quatro perguntas que oriento a fazer quando pensam no velho “Pode ou Não Pode”:
1 Minhas escolhas satisfazem minhas necessidades (saciedade, prazer, objetivos)?
2 Estou tranquila? (ou pode me tirar a paz e ficarei pensando nisso antes, durante e depois de comer).
3 É saudável? (Se a resposta da 1 for positiva, é! – saudável tem + a ver contigo do que só o alimento).
4. Estou comendo isso cada vez mais? (Se sim, precisa trabalhar a mudança de comportamento com o mesmo). Sugiro que façam essas perguntas e escolham com sabedoria.
Texto inspirado no livro “Em Defesa da Comida – Michael Pollan”.